É tempo de gerar gentileza
Fazer compras é algo muito comum,
disso todos já sabemos. No entanto, para mim, fazer compras é algo delicado;
pois, mesmo escolhendo e experimentando roupas e calçados com todo o cuidado
possível, sempre volto à loja para fazer alguma troca.
Vi uma blusa linda com estampa do
Le petit prince (O pequeno príncipe); mas, na pressa de ir para casa, acabei comprando sem experimentá-la. Achando-me
muito magra, levei o tamanho PP. Não podia ser de outra forma: voltei à loja,
no outro dia, para trocá-la pela P.
Cheguei à loja munida da blusa e
de sua nota fiscal: tudo que era necessário para fazer a troca. No entanto, no
guichê da loja, a atendente me avisa que só é possível fazer a troca com algum
documento com foto! E agora? Não sabia dessa! Voltar em casa só para pegar um
documento?
− Moça, não se preocupe−
falou um homem que estava atrás de mim− eu faço a troca por você!
Nossa! Quanta bondade! Minha
salvação! Jamais imaginei que alguém poderia me ajudar numa hora dessas!
Porque, afinal, não era nenhuma emergência!
−Muito obrigada, senhor, fico
imensamente grata!
− Não é nada demais, também vim
trocar uma roupa que comprei para meu filho. Então, não custa nada fazer sua
troca também.
−Obrigada mesmo!
Esse senhor fez minha troca,
agradeci-o novamente e ele, mais uma vez, disse-me que não tinha custado nada.
Isso mesmo, ser gentil não custa nada. Então, por que será que a gentileza anda
tão escassa em nossa sociedade? Não pude deixar de fazer essa reflexão.
Ajudar o próximo: um dos
principais mandamentos do cristianismo; mais que isso, é um ato de humanidade. Ser
gentil com as pessoas, compadecer-se de alguém é nosso dever como seres
humanos, pois é cuidar da nossa própria espécie.
Confesso que sempre pensei nesse
“ajudar o próximo” como sendo ações de urgência como, por exemplo, em casos fome e doença. Mas a atitude desse senhor, que
não sei nem o nome, fez-me refletir que essa ajuda vai além do emergencial,
estende-se pelo dia a dia, pelo corriqueiro, pelas pequenas atitudes de
gentileza.
Não é com grandes campanhas de
caridade que demostramos nosso amor ao próximo, não que elas não sejam válidas,
ao contrário, são muito importantes para quem é alcançada por elas. Mas são
nossas atitudes cotidianas que revelam nosso caráter, que transparecem nossa consideração
pelos que estão ao nosso redor.
Enfim, que possamos demostrar
amor ao próximo não apenas em campanhas pontuais de caridade, e sim todos os
dias. Como já disse um grande sábio “Gentileza gera gentileza”. Todo tempo é
tempo de amar, é tempo de gerar gentileza!
Parabéns, querida!
Lindo
Olá Eulidiane,
Concordo plenamente, gentileza anda em falta! Infelizmente, boa parte das pessoas esqueceram princípios básicos (e porque não simples) da boa convivência. Hoje em dia ser bem atendido ou passar por uma situação como a que passou, é tão raro, que quando ocorre ficamos surpreendidos, não é?
Ótima reflexão!
Abs.,
Wagner Silva
Muito obrigada, Wagner!!! Sim, a gentileza poderia se tornar um hábito, mas vamos fazendo nossa parte, quem sabe um dia não chegamos lá!!
Abs.
Estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes, mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu. Se me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante, e se desejar deixe o seu parecer. Abraço fraterno. António.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/